Câncer infantil: diagnóstico precoce aumenta as chances de cura
No Brasil, a cada ano são registrados cerca de 12 mil novos casos de câncer infantil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Esse número pode assustar, a princípio. Entretanto, o que a maioria das pessoas não sabe é que o câncer infantil tem muitas chances de cura.
Apesar de ser uma doença grave, com os avanços da medicina, cerca de 80% dos casos de câncer infantil podem ser curados.
E para que essa chance de cura aconteça, duas coisas são fundamentais: ter o diagnóstico precoce e garantir o tratamento em centros especializados.
Por isso a importância da conscientizar as famílias e a sociedade sobre o tema — e este é um assunto mais do que urgente. Se você quer entender um pouco mais sobre o câncer infantil, suas características e os benefícios do diagnóstico precoce, continue nesse artigo.
Boa leitura!
Características do Câncer Infantil
O câncer infantil tem algumas particularidades em relação aos cânceres em adultos. Uma delas, por exemplo, é que as crianças enfrentam muito melhor a enfermidade. E o motivo é bem simples: por terem órgãos mais jovens, elas respondem melhor à quimioterapia.
Outro ponto é que o câncer infantil geralmente tem origem embrionária. Ou seja, a sua respostas aos tratamentos terapêuticos é bem mais eficiente.
Se por um lado o câncer na infância costuma ser mais agressivo e avançar de maneira mais rápida, por outro lado, a enfermidade tem muito mais chances de cura.
Não fosse a demora que o paciente enfrenta até chegar ao tratamento adequado, o índice de cura em alguns tipos de tumores poderia atingir mais de 80%.
Para você ter uma ideia, em alguns casos, pode chegar a 90% de chance de cura!
Tipos e sintomas mais comuns do câncer infantil
Os sintomas do câncer infantil requerem bastante atenção. Cada tipo de câncer se manifesta de uma maneira diferente, por isso é importante estar atento aos sinais.
Veja abaixo os tipos mais comuns de câncer em crianças e as formas de identificar cada um deles. Fonte: INCA.
- Leucemia: pela invasão da medula óssea por células anormais, a criança se torna mais sujeita a infecções, pode ficar pálida, ter sangramentos, bem como sentir dores ósseas;
- Retinoblastoma: um sinal importante é o “reflexo do olho do gato”, que, em outras palavras, é o embranquecimento da pupila quando exposta à luz. Também pode se apresentar por meio de fotofobia (sensibilidade exagerada à luz) ou estrabismo (o fato da criança vesguear o olho). Geralmente aparece antes dos três anos;
- Tumor de Wilms ou neuroblastoma: essa enfermidade afeta os rins. O seu principal sinal é o aumento de volume abdominal, ou seja, o surgimento repentino de massa extra na barriga da criança;
- Osteossarcoma (tumor no osso em crescimento): se manifesta por meio de tumores sólidos que podem se apresentar pela formação de massa visível ou não, causando dor nos membros. Contudo, vale lembrar que esse sintoma é mais comum em adolescentes do que em crianças pequenas;
- Tumor de sistema nervoso central: tem como sintomas dores de cabeça, vômitos, alterações motoras, alterações de comportamento e paralisia de nervos.
Benefícios do diagnóstico precoce
O diagnóstico precoce é uma ótima forma de prevenção. Ele inclui técnicas para a detecção de lesões no início da doença a partir de sintomas clínicos.
Além disso, o diagnóstico precoce do câncer infantil é um dos principais motivos que influenciam na redução da mortalidade pela doença, especialmente porque isso permite um tratamento menos agressivo.
Tratamento do câncer infantil
Para garantir que as taxas de cura do câncer infantil sejam altas, é necessário que comecem os cuidados médicos logo após o diagnóstico.
Além do diagnóstico de confirmação da suspeita e o acesso a centros de tratamento, existe toda uma terapia que é prescrita de acordo com as necessidades do paciente.
E esse processo envolve muitas coisas. Para você ter uma ideia, veja só a lista de profissionais em uma equipe multidisciplinar de um serviço de oncologia pediátrica.
- Especialidades médicas: além da própria oncologia pediátrica, entram aqui a cirurgia pediátrica, a ortopedia oncológica, a neurocirurgia, a patologia, a radioterapia, a radiologia, a cardiologia, a nefrologia e a neurologia.
- Outras especialidades: a fisioterapia, a nutrição, a fonoaudiologia, a enfermagem, a psicologia, a psicopedagogia, o serviço social e a odontologia.
Se você sentiu vontade de ajudar essa causa e quer saber como fazer, conheça as diversas formas de contribuir com as crianças com câncer e suas famílias. E o melhor de tudo: essa ajuda não depende da sua condição financeira.
Existem muitas maneiras de ajudar que são acessíveis a qualquer pessoa. Assim, se você quer saber como fazer, é só clicar aqui e conferir o nosso post para descobrir.
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Até a próxima!
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