Educação inclusiva: os princípios que toda escola deve seguir
A educação é um direito de todas as pessoas. Além disso, estar no ambiente escolar traz diversos benefícios para a nossa construção como pessoa. E para que esse direito seja de todo mundo mesmo, falar sobre educação inclusiva é bem importante.
Tornar o ambiente escolar um lugar para todas as pessoas, com ou sem deficiência, é uma necessidade. Vivenciar a inclusão é a possibilidade de conviver com a diversidade. Ninguém deve ser privado de ter educação por conta da falta de acessibilidade. E isso vai muito além de rampas de acesso, por exemplo.
Para entender melhor o que a educação inclusiva significa, quais são os seus princípios e os desafios das escolas no Brasil, fique com a gente. Boa leitura!
Mas, afinal, o que é a educação inclusiva?
A educação inclusiva busca oferecer igualdade nas formas de aprendizagem, de maneira que todos os alunos ocupem o mesmo espaço. Dessa forma, a valorização das diferenças possibilita que todos os estudantes tenham uma convivência respeitosa e diversificada.
A princípio, essa definição parece falar só de pessoas com deficiência. Entretanto, a inclusão aqui acolhe todas as diferenças: de gênero, etnia e até de classe social.
Dessa forma, as pessoas têm a oportunidade de aprender a viver com a diversidade. Além disso, é a chance de tirar a ideia de que diferenças são obstáculos. Assim, com um convívio cheio de multiplicidade, a empatia se desenvolve dentro de nós.
A perspectiva de uma educação mais inclusiva no Brasil foi lançada e aprovada em 2008.
Os princípios da educação inclusiva
São 5 princípios que dão um norte ao que a inclusão na escola deve ter. Além disso, eles são fundamentais para os educadores, que sempre devem relembrar esses pilares para não perderem o propósito da inclusão. São eles:
1 – Toda pessoa tem direito de acesso à educação
A educação é para todo mundo e não há nenhuma diferença que possa impedir esse direito.
2 – Toda pessoa aprende
Qualquer pessoa tem a capacidade de aprender algo, mas cada um à sua maneira.
3 – O processo de aprendizagem de cada pessoa é singular
Assim como falado no item anterior, cada um tem uma forma de aprender. Alguns funcionam com metodologias mais tradicionais, outros precisam de mais apoio, mas todos conseguem aprender.
4 – O convívio no ambiente escolar comum beneficia a todos
Viver em um ambiente diverso traz uma formação completa para as pessoas. A educação inclusiva é benéfica para quem é inserido e para quem acolhe.
5 – A educação inclusiva diz respeito a todos
Incluir é ir além das pessoas com deficiência. É acolher todas as diferenças, sejam elas físicas, mentais, étnicas, sociais, sexuais ou raciais.
Os desafios das escolas brasileiras
Por mais que já existam propostas definidas, não são todas as escolas que seguem o conceito da educação inclusiva. Isso se dá por diversos motivos. Sendo assim, é importante conhecê-los e buscar formas de superar essas barreiras.
A falta de dinheiro para equipamentos e adaptações necessárias é um deles. Outro motivo é o despreparo dos professores e demais funcionários. Entender as diferenças dos alunos e buscar a melhor forma de ajudar no aprendizado deles é fundamental para praticar a inclusão.
Além disso, muitas escolas não contam com profissionais capacitados para contribuir com necessidades específicas dos alunos, como um intérprete de Libras ou material didático em Braille, por exemplo.
Entretanto, para mudar esse cenário precisamos unir nossas forças. Junto a instituições como as APAEs, que lutam pelos direitos das pessoas com deficiência, essa transformação é possível.
Uma das formas de contribuir é com doações para que essas organizações sigam seus trabalhos e lutem ainda mais para que esses direitos aconteçam de verdade. E aqui no Causei você pode fazer isso!
Basta acessar a nossa plataforma e fazer a sua doação. Venha causar o bem com o Causei!
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