Autismo: diferenças nos contatos sociais
Quando o assunto é autismo, uma das primeiras ideias que as pessoas têm é a dificuldade na interação social de quem tem TEA. Essa característica é uma das mais comentadas, mas existe muita desinformação sobre esse assunto.
De fato, as pessoas que estão dentro do espectro autista possuem algumas diferenças no contato social em relação às pessoas que não têm TEA. Mas por conta da falta de conhecimento, muitas dessas características são vistas de forma errada.
Para que você entenda um pouco mais sobre cada uma delas, continue a leitura.
Diferenças sociais de pessoas autistas
Interrupção
Vários motivos levam a pessoa autista a interromper uma conversa. Dentre eles estão a vontade de falar muito sobre o assunto em questão, assim como o medo de que a conversa passe e não tenham falado o que queriam.
Outra razão é o medo de esquecerem o que queriam dizer até que chegue o momento de falarem.
Monólogo
Quando a pessoa autista gosta muito de um tema e esse assunto surge na conversa, pode ser que ela fique tão empolgada, que começa um monólogo para falar tudo o que sabe. Isso é uma forma de conseguir se conectar com outras pessoas ao dividir algo que ela gosta muito. Assim, quando a pessoa com TEA tem afinidade com o tema, a socialização fica mais fácil.
Dividir experiências
Se vir alguém triste, os autistas dividem suas próprias histórias como forma de mostrar à pessoa que eles entendem o que ela está passando. Essa atitude é uma maneira de demonstrar empatia pelo outro e não falar apenas sobre si.
Comunicação direta
As pessoas autistas têm a necessidade de ter uma comunicação clara e honesta. Isso porque prezam por evitar desentendimentos. Dessa forma, possuem se comunicam de forma direta e sem filtro.
Conversas rasas
Por não entenderem o sentido de conversas superficiais, é comum que autistas prefiram evitar essas conversas.
Apoio profissional é fundamental
O diagnóstico precoce é fundamental para que os estímulos sejam feitos desde cedo e a criança com autismo não tenha grandes dificuldades em situações de interação social. Com ele, é possível recorrer a trabalhos terapêuticos que vão contribuir no desenvolvimento desse aspecto.
E fazer o acompanhamento com profissionais especializados é essencial na busca de estimular a interação social de quem tem autismo. Dentre as terapias existentes, uma das mais utilizadas nesses casos é a Análise de Comportamento Aplicada (ABA).
A ABA proporciona diversos avanços na vida dos pacientes, como, por exemplo:
- melhora nas habilidades sociais com familiares, amigos, escola ou na rua;
- desenvolvimento de novas habilidades, no estímulo de atitudes positivas, assim como “desaprende” comportamentos negativos, como, por exemplo, a agressividade e estereotipias;
- aumenta a capacidade cognitiva, motora, de linguagem e de integração social;
- maior autonomia na vida.
É possível ter acesso a esse tratamento de forma gratuita em instituições como a APAE. Procure a mais próxima de você e saiba mais informações!
O papel das escolas na socialização de quem tem autismo
As escolas têm um papel essencial no desenvolvimento das habilidades sociais de quem tem autismo. Estar em contato com outras pessoas leva a criança a entender os processos da socialização, bem como perceber o significados dos gestos e saber como interagir com os outros alunos.
É importante que os professores estejam preparados para acolher as necessidades do aluno com TEA da melhor forma possível. Do mesmo modo, devem instruir os demais alunos sobre o respeito e acolhimento do colega.
Além do mais, ter o acompanhamento de profissionais especializados em sala de aula pode ser importante para o aluno autista. E esse é um direito reservado por lei!
Por fim, vale ressaltar que essas diferenças são apenas diferenças. Com o apoio de todos que estão à sua volta, além das terapias realizadas por profissionais especializados, a pessoa autista pode desenvolver e muito suas habilidades sociais.
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E por fim, se você quer causar o bem na vida das pessoas que precisam de atendimentos terapêuticos como a ABA, que tal fazer uma doação para alguma das instituições parceiras do Causei o Bem?
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Olá. Gostei do seu conteúdo! Ser mãe de um autista me fez buscar conhecimento e entender que o meu mundo não acabou, que apenas começo uma nova jornada, onde o conhecimento é o fator crucial para a inclusão de pessoas tão especiais.
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